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Ciclo fenológico – entenda quais os tipos de fertilizantes são mais indicados em cada etapa da soja

22 de outubro de 2021

Correr contra o tempo, garantir o máximo de produtividade e crescimento, ao longo de cada etapa do desenvolvimento da cultura são sempre metas imprescindíveis para todo produtor rural em campo. Não por acaso, cada estágio (ou estádio) fenológico das plantas tem uma demanda específica de manejos, de tratamentos que devem ser usados, de umidade ideal, e também, uma demanda nutricional específica.

Nem toda ação de manejo adequada para a fase do pré-plantio pode ser ideal para fases do período vegetativo (germinação, emergência, crescimento da parte aérea e das raízes) como o reprodutivo (florescimento, frutificação e maturação), de culturas como o trigo e a soja. Pensando nisso, no post dessa semana, iremos falar um pouco melhor sobre demandas nutricionais específicas para cada fase, considerando sempre o máximo de produtividade que se pretende adquirir em cada uma delas. 

Para o agrônomo responsável, ou mesmo para os técnicos envolvidos, é importante notar que todas  “tomadas de decisão” e suas respectivas “recomendações técnicas” devem estar fundamentadas na familiaridade que o profissional terá com as variadas etapas de  desenvolvimento da planta cultivada e suas necessidades. Normalmente, a observação da fenologia de uma espécie é fundamentada em um sistema de informações constituído por letras e números (ou somente por números) que identificam cada fase de desenvolvimento da planta – V1, V2, R2, R3, etc. 

Tal sistema é denominado “escala fenológica”. Quando se acompanha a fenologia de uma determinada espécie, considera-se principalmente sua “idade fisiológica”, e não apenas sua “idade cronológica”. Essa última apresentará melhor nível de precisão quando as condições ambientais e de manejo forem favoráveis ao crescimento da cultura. Com base nisso, iremos indicar algumas das principais soluções da Fertybio que podem ser adequadas para etapas diferentes deste crescimento. Confira:

Pré-plantio (Mato) – Produtos como o Org. Tec, o Super Boro e o Max Full Bv são indicados para esta etapa. Uma vez que o solo pode apresentar falhas nutricionais decorrentes de processos como a dessecação pré-plantio, (ou antecipada), estes tratamentos irão ajudar a favorecer o arranque inicial das plantas. o Super Boro 10, por exemplo, feito na base de octaborato, apresenta boa absorção foliar, além de menor lixiviação no solo, ao mesmo tempo em que oferece boro e nitrogênio de forma equilibrada, atendendo às principais demandas de crescimento da planta. Este é também um produto que será estratégico nas etapas vegetativas do ciclo (veja a seguir).

Semente  – Bio Energy Seed, Bioprotex Gel, Bioprotex AZP, Rivatti, Protive e Bioative são os mais indicados para esta etapa. De acordo com algumas pesquisas, a germinação da soja ocorre de forma tão mais rápida, à medida que a semente obtiver condições ambientais favoráveis para tal, logo, o manejo nesta fase tem esse objetivo. 

Soluções como o Bioative – fertilizante organomineral que possui ácidos húmicos e fúlvicos – beneficiam o solo nesta temporada, equilibrando os níveis das substâncias necessárias para um enraizamento mais rápido. Sua ação dinamiza a absorção de nutrientes pela planta, aumentando a atividade biológica do solo, bem como, reduzindo a fixação do fósforo. Em conjunto com soluções como o Bioprotex AZP proporciona melhor absorção de água e nutrientes do solo. Bioprotex AZP é um Inoculante líquido de ação direta que, além de beneficiar a estirpe produtora de hormônios vegetais, gera economia de fertilizantes minerais nitrogenados.

V4 – Super MN ou o Super MN+Mo, Como Soy, Bio Energy, Org. Tec e Max Full são várias das soluções da Fertybio que podem beneficiar a cultura nesta etapa.

No caso do Super MN, um fertilizante foliar que possui em sua fórmula manganês, enxofre e aminoácidos, sua composição se torna de fácil absorção e transporte pela cultura, sobretudo por usar elementos que participam da fotossíntese por meio da fotólise e da ativação de enzimas variadas. no caso do MN+Mo, em conjunto, melhoram a fixação das flores e a relação da simbiose com os microrganismos do solo, além de deixar mais nitrogênio disponível para a planta.

Importante: com relação ao manejo, durante a fase reprodutiva da soja, a preocupação maior se refere ao constante monitoramento das pragas aéreas (percevejos sugadores de grãos em formação) e das doenças desfolhadoras (doenças de final de ciclo, oídio, mela, antracnose e a temida ferrugem asiática). Veja a seguir:

R1 – Fulcrum (ou o Super Boro), BioZeb, Bio Energy, Org. Tec junto com o Max Sellemon. No caso do Fulcrum, trata-se de um fertilizante foliar com nutrientes cuidadosamente dosificados, buscando o melhor fornecimento de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e boro, além dos aminoácidos precursores de várias proteínas essenciais para o transporte de nutrientes no interior das células da planta. No caso do BioZeb, o produto gera ainda maior eficiência dos transportes de elétrons durante a fotossíntese, evitando a foto oxidação das plantas frente à presença dos patógenos e a não dissipação de energia luminosa. Todos estes processos são de grande importância para o início da fase reprodutiva da planta.

R3 – Super K, BioZeb, Super Boro 10, Org. Tec junto ao Max Sellemon. Super K é um fertilizante quelado (que se liga facilmente a agentes quelantes), composto por potássio e aminoácidos de alta performance e absorção. O potássio é absorvido e transportado rapidamente pela planta, tanto em movimentos basípetos como acrópetos (da base para o ápice), com excelente ação sistêmica.

R5 – Super K, BioZeb, Org. Tec junto ao Max Sellemon! Mesmo nos estádios mais tardios como o R5, é preciso manter a oferta nutricional para a planta em alta. No caso do Max Sellemon – muito usado em outras fases também – sua composição com nitrogênio de alta solubilidade, favorece uma melhor absorção e penetração dos tratamentos utilizados. Sua formulação permite o máximo aproveitamento pelas plantas, além de reduzir a tensão superficial da gota, ampliando a área de contato total. O resultado, ao longo de toda etapa, são plantas mais fortes e uma colheita final com muito mais rendimento, quem usa, recomenda!

Esperamos que as indicações tenham sido bem explicativas para você, produtor rural, que sempre busca novas formas de ampliar resultados em campo. Acompanhe-nos para, em breve, conhecer mais sobre tratamentos recomendados para outras culturas, até mais!

(Com informações de ESALQ/USP e Agrolink)