BLOG

Apesar das dificuldades recentes no mercado mundial, devido a pandemia do coronavírus, e a mudanças pontuais nos fluxos comerciais, o algodão cada vez mais ganha um espaço expressivo no mercado brasileiro, junto a outras culturas já mais estabelecidas como soja, café e cana.
 
Com o uso predominante em indústrias, e também com um nicho de compradores muito expressivo no mercado internacional, incluindo países como China, Vietnã, Paquistão, Coréia do Sul e ìndial, segundo dados de 2020, o algodão entra no mercado agrícola de 2021, visto como um importante produto a ser considerado para gerar mais rentabilidade. No Brasil, a região Centro-Oeste é a parte do país com maior produção de pluma e área plantada, com destaque para o estado do Mato Grosso, considerado atualmente um dos maiores produtores da cultivar em todo país.

Este otimismo com o produto para este ano, não é por acaso, segundo os dados mais recentes da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o país ultrapassou vários marcos de exportação em dezembro do último ano. Com mais de 370 mil toneladas da fibra exportadas, foi o maior mês de exportação da história e também o ano em que mais se exportou o produto, cerca de 2,1 milhões de toneladas. Um aumento de 32% em relação a 2019. Em termos de receita, isso corresponde a quase US $3,23 bilhões de exportações no último ano.

Falando sobre a parte produtiva, o algodão tem muitas vantagens do ponto de vista do mercado. Por exemplo, sua produção tem um custo relativamente baixo, além de ser um produto que pode ser aplicado de forma ampla, além de muitas possibilidades comerciais (como para indústria têxtil, alimentação animal, matérias primas para encadernação e outros).

Em relação à produtividade, o algodão tem um ciclo dinâmico (entre 4 a 7 meses) o que é considerado ágil para a produtividade e colheita, principalmente se comparado a outros produtos do agronegócio nacional.

Para quem deseja saber mais sobre as possibilidades mercadológicas da cultura, uma dica importante é acompanhar relatórios e informativos de órgãos como a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão. E para garantir uma produtividade de alto nível, reforçamos algumas dicas para a produção, que podem fazer toda a diferença no rendimento final. Confira:

Preparo do solo para algodão
Um bom solo para a cultura, quase nunca está 100% pronto sem um tratamento prévio. O ideal é que seja um solo argiloso, capaz de reter mais umidade. Terrenos muito ácidos também não são recomendados, devendo ser manejados para que a acidez seja corrigida. Por fim, após essas adequações, o processo de adubação pode então ser iniciado. 

Opte sempre pelo plantio “no limpo”
Por serem mais sensíveis, plantas de algodão precisam do solo somente para elas, o que pode demandar uma limpeza, removendo todas as daninhas. Até mesmo durante o ciclo de desenvolvimento é importante realizar a manutenção periódica da terra, para minimizar os riscos de plantas daninhas e outros agentes que podem “competir” por nutrientes e água na terra. Quanto mais elas tiverem limpeza para crescer, maior será a qualidade da safra. Adote o espaçamento As plantas de algodão também necessitam de um espaço considerável entre elas. Assim, o consumo de água e nutrientes do solo é feito da melhor forma.

Fique sempre atento à proporção de sementes por área de terra
Além do espaço disponível, é importante ter uma ideia de espaço desejado em relação a quantidade de sementes plantadas. Existem variações nos pesos de 1.000 sementes, de acordo com cada cultivar. Esses números, geralmente, ficam por volta de 100 g a 200 g a cada 1.000 grãos de algodão. Para calcular a quantia em kg que serão utilizados por hectare, podemos utilizar uma simples regra de 3. É importante ainda, notar qual o sistema de cultivo será utilizado, podendo ser este convencional, ou ainda de semeadura adensada – com espaçamentos menores que 0,76 m nas entrelinhas. Confira um artigo muito interessante do site Aegro, sobre questões determinantes para uma semeadura mais eficaz. 

E para um reforço extra na produção?
A FertyBio inclusive disponibiliza diversas opções de fertilizantes recomendados para a cultura. Fertilizantes foliares como o Agil (que favorece as defesas das plantas) e ainda o crescimento vegetativo e reprodutivo, podem beneficiar muito a cultura, mesmo em situações de baixa disponibilidade de nutrientes na terra. Outras soluções como o BioEnergy, torna a cultura mais tolerante aos estresses abióticos e ainda aumentando a taxa de fotossíntese líquida. O resultado? mais vigor nas plantas e um sistema radicular mais desenvolvido.

Fique atento ao nosso blog para mais dicas e informações importantes sobre agricultura, produtividade e mercado. Até mais!