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Acompanhando índices da produção atual de milho no Brasil (cuja colheita ocorre geralmente até o mês de junho), aproveitamos para falar hoje de algumas dicas importante sobre como manter a cultura sempre mais forte com um bom manejo nutricional, e ainda, algumas dicas para combater pragas na cultura. 

Manejo nutricional – Em comparação a culturas como a soja, o milho é um tipo de cultivar que exige relativamente menos nutrientes do solo para obter um desenvolvimento saudável. Falando de micronutrientes, em média, uma produção de 9 toneladas de grãos/ha, exige em torno de  2,1kg de ferro (Fe), 340g de Manganês (Mn), 110g de cobre (Cu), 400g de zinco (Zn) e ainda outros como o boro (B). 

A ausência de algum deles pode ter efeito na falha de processos metabólicos, sendo assim tão imprescindíveis como os macronutrientes – em especial Potássio (K) e Nitrogênio (N). A prática de calagem (com correção da acidez do solo) e adubação adequado, em casos de terras menos “férteis”, pode contribuir para que a produção fique sempre nutrida. Quando possível, é recomendada a análise química do solo, para evitar o empobrecimento e/ou o desbalanço de nutrientes – sobretudo no estádio vegetativo da planta que que requer mais atenção. A FertyBio possui inoculantes como o Bioprotex AZP que podem favorecer a absorção de água e nutrientes, além de tornar a planta resistente a pragas.

Regulagem de equipamentos – Estar sempre com equipamentos de colheita em dia é essencial para reduzir danos aos grãos e espigas. Por exemplo, o espaçamento do cilindro e côncavo dos equipamentos, assim como o nível de rotação, podem sofrer influência de acordo com a umidade presente nos grãos. É importante observar que a espiga passe pelo debulhamento sem ser partida. Na dúvida, analise a situação junto a um especialista.

Atenção à presença de pragas – Além da matocompetição (com plantas daninhas que podem retirar nutrientes e água da lavoura), a ocorrência de pragas na lavoura é outro problema que afeta produtores de milho. Algumas delas como a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) – uma praga de superfície, que pode gerar perdas em até 90% da lavoura – são especialmente preocupantes. E ainda, pragas subterrâneas como a Larva-alfinete (Diabrotica speciosa) que ataca as raízes e até a ocorrência de Corós (que podem matar boa parte da produção), exigem atenção total! medidas como a rotação de culturas, e o uso de  são processos relativamente simples, que podem poupar muitos prejuízos. 
Em geral, as pragas de superfície podem ser administradas com um tratamento de sementes, antes do plantio, e ainda um monitoramento constante da produção. Investir em variedades de milho menos suscetíveis a doenças (como molicutes da cigarrinha), e o uso de semeaduras ajuda a controlar boas partes das pragas.