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Uma das culturas mais importantes para a agricultura do Brasil – e ainda, um dos produtos que começou o ano de 2021 com maior expectativa de alta na bolsa de valores (B3) – o milho segue como uma das culturas que mais movimenta negócios na atualidade no mundo. A época atual tem gerado oportunidades de negócios também para algumas indústrias, como as do segmento químico, devido às aplicações que derivados da planta como a potassa cáustica possuem.

Aproveitando o momento positivo da agricultura de milho neste começo de ano, separamos algumas dicas importantes, com informações eventualmente até pouco notadas por produtores, mas que podem melhorar muito os resultados na safra. Confira:

Qualidade do manejo e semeadura
Uma semeadura de boa qualidade no milho é importante para que a cultura expresse bons resultados, sobretudo, quando os outros atributos da lavoura já estiverem adequados (manejo, adubação, clima, etc). Para que isso ocorra, além de um preparo de solo e/ou dessecagem correto (com áreas de cultivo mínimo ou plantio direto), deve-se fazer uma pré-regulagem da semeadora com antecedência, uma escolha correta dos disco (para sistemas mecânicos) e um bom tratamento de sementes, sempre pensando nas pragas da região.

No caso específico do complexo de enfezamentos, doenças veiculadas por pragas como a cigarrinha-do-milho uma boa sugestão é usar híbridos resistentes ao problema. Estes híbridos não devem ser escolhidos de forma aleatória. É preciso pensar na sua adaptabilidade à região, época de plantio, altitude (abaixo de 400 metros, acima de 700 metros ou transição, entre 400 e 500 metros), tolerância às principais doenças, e ainda, o potencial de produção. É recomendado plantar mais de um híbrido na propriedade, isso porque, cada região e cada tipo de terra tem particularidades que podem influenciar no desempenho final.

Adubação: invista em macro e micronutrientes corretos
A adubação de macronutrientes é fundamental para o sucesso do estabelecimento do estande inicial do milho. Porém o indicado é que cada agricultor leve em conta as particularidades e necessidades de sua propriedade, ficando sempre atento às características físico-químicas do solo. É importante fazer um controle adequado quanto a alguns dos nutrientes.

Por exemplo, doses elevadas de potássio podem influenciar negativamente a cultura. Altos níveis de nitrogênio no plantio, que podem ser perdidos e, o excesso de sais no sulco, pode prejudicar a qualidade final da produção. Já a adubação de elementos como o fósforo deve ser estratégica, pois no solo esse nutriente é pouco móvel.

Fique atento também quanto à demanda de micronutrientes! Apesar da quantidade requerida ser bastante pequena, sua ausência pode refletir em perdas consideráveis no desenvolvimento das plantas e, consequentemente, menor produtividade.

A Fertybio possui opções muito eficientes de fertilização para o milho, tanto para uso foliar, como também para aplicação no sulco de plantio. Opções como o Biozeb – que proporciona proteção às plantas contra patógenos, (por meio de uma fórmula composta por enxofre, manganês, cobre e zinco), é um fertilizante que pode gerar culturas muito mais produtivas.

Outros produtos como BioEnergy Seed, com uma base de Co e Mo, beneficia traços como a relação simbiótica da planta, melhorando a disponibilidade geral de nitrogênio.

Fique atento quanto à presença de pragas como lagartas e outras!
Pragas que podem representar um dano grave, como a Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea) merecem atenção redobrada do produtor de milho. Durante a fase de crescimento das plantas onde ocorre a emissão da espiga e do “cabelo” do milho, deve-se monitorar focos de surgimento da lagarta.

Além disso, quando os cabelos do milho já estão secos, a lagarta passa a atacar os grãos, reduzindo a produção esperada e podendo ainda facilitar a entrada de microrganismos na espiga. Para um controle eficiente, o uso de pesticidas e defensivos  tem sido pouco utilizado como forma de manejo desta praga em razão da dificuldade de aplicação.

Cuidado também com o espaço do plantio! Segundo algumas pesquisas, o milho é uma cultura cujo desempenho é altamente afetado pela variabilidade da distribuição espacial das plantas em uma área específica, interferindo no desempenho e crescimento de cada uma delas, como demonstrou uma matéria publicada recentemente no portal Mais Soja. 

Programe cada etapa no momento certo
Além de seguir TODAS essas recomendações, é importante garantir que cada etapa ocorra no momento certo! Para milho de silagem, por exemplo, além de uma lavoura produtiva e sadia, o material deve ser colhido com matéria seca entre 30 a 33%, de preferência bem picado, para que assim, todos os grãos sejam bem danificados. Para casos atípicos, ou imprevistos durante a produção, situações devem ser verificadas junto a um agrônomo de confiança.

Acesse o site e as redes sociais da FertyBio para acompanhar mais informações e dicas de produtividade!