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PLANEJAMENTO, CULTURA FORTALECIDA E MAIS: CONFIRA DICAS SOBRE O MANEJO NUTRICIONAL DO FEIJÃO

24 de julho de 2020

Nunca é cedo demais para entender mais sobre como o manejo de nutrientes certos, aliado a medidas simples e definições antecipadas, podem ajudar você a gerar muito mais rentabilidade para a lavoura. Devido a pluralidade do clima brasileiro, diferentes cultivares acabam tendo épocas muito específicas de plantio. Produtores rurais de feijão por exemplo, tendem a iniciar o plantio apenas no mês de agosto, com previsão de colheita acontecendo só a partir de agosto, mas, isso não nos impede de entender mais sobre o ciclo produtivo da planta, e assim, estabelecermos com calma uma rotina ideal para melhorar resultados. 

Para um crescimento saudável e estável, o feijão precisa primeiramente de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O). Além desses, somente treze elementos inorgânicos são considerados essenciais. Na produção agrícola, costumamos separar esses elementos devido à quantidade exigida. Eles são definimos portanto em macronutrientes – nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S). E também, micronutrientes: boro (B), cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), níquel (Ni) e zinco (Zn). 

No caso do feijão, produtores o reconhecem como uma planta relativamente exigente em nutrientes, sobretudo, devido ao seu ciclo biológico curto (oscila entre 60 e 100 dias) e também por possuir um sistema radicular superficial e pouco desenvolvido. Trata-se de uma cultivar que acumula muitos nutrientes, principalmente, na época de floração. Mesmo com uma boa coloração, o feijoal na lavoura pode apresentar deficiências de um ou mais nutrientes, visto que, tal falha apenas é revelada por meio de análise química da folha (diagnose foliar). 

Dessa forma, mesmo que visualmente o feijoeiro pareça sadio, é imprescindível realizar um monitoramento mais detalhado da lavoura para detectar sempre, com antecipação, eventuais problemas. Esta análise serve para avaliar o estado nutricional, assim como sua relação para com a absorção de nutrientes do solo.

Condições do solo: Para resultados ideais, produtores indicam temperaturas críticas da planta ficam na faixa de 15 a 29º C, sendo considerada uma faixa ótima entre 20 e 22º C – importantes na época de florescimento da cultura.

Por outro lado, a ocorrência de baixas temperaturas – especialmente em casos nos quais o feijão é usado como cultura de inverno – pode reduzir ou atrasar a germinação e a emergência de plântulas, consequentemente reduzindo a produção.

Em regiões de grande produção de feijão – focando especificamente na região Centro-Sul do Brasil, muitos produtores optam pelo sistema de plantio direto (SPD) como forma de incluir gramíneas forrageiras no sistema de produção, e dessa forma, permitir a obtenção de produtividades de feijão tal como os nutrientes que a planta mais precisa, sobretudo nos estádios vegetativos do desenvolvimento. Mesmo em um SPD bem conduzido, quase sempre, é comum que o produtor invista em N adicional, para garantir desempenho e eventualmente “teto” de produtividade

Durante o estádio vegetativo da planta (sobretudo na fase V4) o feijão passa a ter um crescimento e absorção de nutrientes acelerado e, dessa forma, todos os nutrientes devem estar disponíveis para a planta, especialmente  N, que irá favorecer o acúmulo de matéria seca e o aumento da área foliar na lavoura.

Dentre os fatores nutricionais que estimulam o crescimento da planta, e também do sistema de raízes – que requer uma atenção extra no caso do feijão –  destacam-se: importância da correção da acidez do solo antes da semeadura – recomendável o fornecimento de fornecer Ca, Mg para aumentar o pH até a faixa que favoreça disponibilidade de nutrientes (em média, 5,8 a 6,2 dependendo da região); aplicação de Ca, N, P e B na fase da semeadura; talvez uma das mais críticas, é evitar a aplicação de fertilizante salino próximo à semente (exemplo: cloreto de potássio), isso pode prejudicar a absorção e até causar desequilíbrio da absorção de água e nutrientes. 

Especialistas recomendam ainda, cuidado extra em períodos de estiagem (com chuvas escassas) que, neste caso, podem ter um efeito indireto na produtividade de grãos, dada a redução no tamanho e no número de folhas, que são responsáveis pelo crescimento da planta e das raízes. Uma planta com um sistema radicular bem desenvolvido terá maior capacidade de sobrevivência aos períodos sem chuvas e também maior capacidade de absorver nutrientes do solo.

Na dúvida, verifique sempre junto a um agrônomo a necessidade de fertilização e suplementação de nutrientes para sempre favorecer a produtividade da sua cultura. E lembre-se, a FertyBio conta com uma linha ampla de fertilizantes que podem ser usados para beneficiar a cultura de feijão. Para dúvidas, ou soluções, entre em contato com a gente! 

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