IDIOMAS

BLOG

Plantio e semeadura do milho – otimize de forma prática a fertilização durante a primeira e segunda aplicação

21 de janeiro de 2022

Diferentemente de outras culturas, devido ao próprio ciclo de desenvolvimento que ela possui, o milho é uma cultura com algumas especificidades em relação ao manejo nutricional. Alguns elementos fundamentais para seu crescimento – como o N e o P (fósforo) – devem ser aplicados mais de uma vez, para manter uma constância no equilíbrio nutricional da cultura, e também, para suplementar demandas que a planta tem durante diferentes estágios vegetativos e reprodutivos.

No caso de elementos como o nitrogênio (N), sua aplicação é sempre feita de forma parcelada, com a ideia de otimizar sua absorção ao longo de todo o ciclo de crescimento. Diferentemente de elementos como o  potássio, o nitrogênio não se adere ao solo, logo, ele não gera um acúmulo de reserva prontamente disponível. 

Reserva no solo
Há sim um acúmulo de nitrogênio disponível no solo, mas que acontece na forma de matéria orgânica, no caso, ela precisa ser degradada para liberar o nitrogênio, o que requer um certo relativamente extenso para liberação e absorção.

Sempre que há uma precipitação (chuvas) ou ainda processos como lixiviação do solo, o N é carregado para níveis mais fundos, distante do alcance do sistema radicular (raízes). Para não perder parte do N por estes e outros fatores precisamos parcelar a adubação.

O primeiro momento importante é o período da emergência até o estágio V6 (vegetativo), de acordo com alguns estudos, é neste intervalo que a planta determina o tamanho e quantidade de folhas que terá. Caso a dose de nitrogênio for intermediária e for necessário realizar uma ação extra de cobertura, o mais indicado é que a mesma ocorra entre os estádios V4 a V5. É recomendado que essa etapa de fertilização não seja atrasada, não podendo passar de estágios vegetativos como o V6.

Aproveitando etapas como o início do plantio e semeadura – geralmente no mês de março – uma solução indicada pela Fertybio para estas etapas envolve o uso de produtos como o⠀ Ferty Nitrus. Produto que pode complementar as cultivares com uma alta dose de N e P. Um dos elementos de maior demanda pela planta, o N irá influenciar na formação de aminoácidos e proteínas especiais que irão favorecer a resistência da planta. Em combinação a ele, o Super Zinco é um fertilizante com nutrientes quelatizados, que corrige rapidamente as deficiências nutricionais. Sua combinação de nutrientes beneficia ainda a atividade fisiológica da cultura.

Aplicações seguintes 
Já na segunda etapa de aplicação, o que ocorre a partir de estágios seguintes ao V6, é importante manter um bom equilíbrio de N, ao mesmo tempo em que outros nutrientes devem ser fornecidos. Nesta fase, produtos como o Biozeb Protection – um fertilizante foliar com uma fórmula equilibrada, e que proporciona maior proteção às plantas contra doenças – favorecem uma ação que promove sanidade na cultura, tornando as plantas menos suscetíveis a problemas como a oxidação e mudanças de tempo.

Outra ação recomendada é o manejo com Max Sellemon BV, produto de alta solubilidade, e ainda favorece a absorção de outros produtos aplicados. Já o Super K, é um importante complexo nutricional quelatizado que contém aminoácidos de alta performance. Sua ação resulta em favorecimento de partes variadas da planta, promovendo o enchimento e otimizando o peso de grãos.

A adição de macronutrientes é fundamental para o sucesso do estabelecimento inicial do milho. Porém o indicado é que cada agricultor leve em conta as particularidades e necessidades do paralelo solo/cultura, ficando sempre atento às características químicas do solo. Para saber mais sobre estes detalhes, leia nosso artigo aqui no blog sobre alguns pontos importantes que vão garantir mais rendimento à cultura.

Acompanhe o nosso blog para novidades quinzenais sobre o agro e também para ver dicas sobre sobre as principais culturas produtivas hoje.