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FERTILIZANTES E MANEJO: 4 MITOS DA AGRICULTURA QUE VOCÊ DEVE EVITAR

26 de fevereiro de 2021

Mesmo sendo uma área técnica complexa, e que exige pesquisas e um caminho extenso para se obter bons resultados, o trabalho agropecuário também é repleto de alguns mitos e lendas que, mesmo sem base técnica adequada, vez ou outra, acabam confundindo muitos produtores rurais, inclusive aqueles com mais experiência. Será que você já passou por alguma história assim?

A agricultura é um assunto sério! Constantemente novas tecnologias surgem e, pesquisas  apresentam novas possibilidades para expandir os resultados no campo. Em vista dos altos custos e recursos necessários para se realizar uma colheita produtiva, é importante sempre buscar informações sérias, estudos detalhados e a opinião de especialistas que possam dar uma assistência de base ao trabalho. Pensando nisso, separamos neste texto alguns “mitos” do agro sobre produtividade e fertilização que, sem comprovação científica adequada, acabam fazendo com que muitos produtores possam se equivocar, e assim, enfrentem dificuldades e atrasos durante o plantio. Confira:

O uso de gesso na lavoura não fornece nutrientes como cálcio e enxofre para as culturas?
Mentira! O uso de gesso agrícola (sulfato de cálcio), pode sim fornecer os dois elementos, sendo que, isso acontece já em formatos prontamente disponíveis para a planta. De acordo com alguns estudos, o uso do sulfato, na forma granulada, farelada ou em pó, fornecerá cálcio e enxofre sempre que houver hidrogênio e/ou alumínio já presentes no solo. Ou seja, todas as vezes que houver acidez trocável (Al + H) e acidez ativa (H).

Como a maior parte dos solos brasileiros apresenta acidez, nas camadas superficiais e mais profundas, o sulfato de cálcio irá fornecer cálcio e enxofre nessas duas camadas. Quando houver dificuldades no processo, soluções da FertyBio como o Bioative, que enriquece e condiciona a disponibilidade do cálcio, podem contribuir nos processos.

Investir em fertilizantes foliares pode gerar alto custo para o produtor rural?
Outra informação falsa! Fertilizantes foliares de alta performance, como os produtos disponibilizados pela Fertybio, são fórmulas de notável custo benefício para a produção final. De custo relativamente baixo, e de fácil aplicação, o uso de fertilização diretamente nas folhas garante uma distribuição mais uniforme do produto e, desse modo, menos desperdício. Fertilizantes foliares devem sempre ser vistos como um investimento.

Além disso, muitos deles ajudam no tratamento de doenças importantes, como problemas causados por bactérias e fungos que, quase sempre, são agravados por falta de nutrientes. No entanto, lembre-se, a fertilização foliar deve sempre ser usada em complemento à fertilização tradicional e nunca como uma ação isolada. 

Fertilizantes orgânicos oferecem mais desempenho do que os inorgânicos?
Mito! Na agricultura, nunca se fala em um fertilizante ou tratamento ser “melhor” do que outro, mas sim, há fórmulas e tratamentos que atendem mais a uma determinada fertilização e/ou cultura. A fertilização orgânica, de modo geral, como alguns dos produtos disponíveis pela Fertybio,  é usada para aumentar a biodiversidade do solo e a retenção de água e de nutrientes. Além disso, fornece os nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

Já os fertilizantes inorgânicos têm como vantagens as altas concentrações de nutrientes em suas formulações, facilitando o transporte e a aplicação no campo. Vale lembrar ainda que, os fertilizantes inorgânicos são formulados de maneira flexível, atendendo características especiais de cada cultura. Vale destacar ainda que culturas diversas como soja, milho, café e cana nunca distinguem as fontes de nutrientes (mineral ou orgânica), já que são os elementos químicos (N, P, K ou outros) que serão absorvidos.

Problemas de manejo da terra não podem ser corrigidos com fertilizantes
Falso! Além de cultivares de qualidade e das condições ideais, uma colheita fértil é resultado de uma integração adequada entre plantas, clima, manejo e o solo. Qualquer limitação nutricional do solo, seja ele por causas naturais ou por rotação intensiva de culturas, pode ser corrigida por meio de fertilização adicional. Estudos recentes, por exemplo, apontaram o uso de fertilizantes químicos como um dos favores para diminuição de micorrizas (associação entre fungos e raízes), que são importantes para o equilíbrio da terra.

O uso contínuo de fertilizantes, inseticidas, herbicidas e outros tratamentos, podem perturbar o equilíbrio da terra. Muitos outros estudos revelam que um manejo conservacionista, com cobertura de solo, mantém a umidade e ciclagem de nutrientes, aumentando a fertilidade do solo.

Gostou do texto? Esperamos que alguns desses esclarecimentos técnicos tenham ajudado você a garantir sempre mais assertividade e resultados no campo. Na dúvida, já sabe! Não confie apenas em especulações e informações de fontes “obscuras”, busque sempre informações técnicas confiáveis com agrônomos e técnicos profissionais.

(Com informações Canal Agro, G1 Agro, Embrapa e Portal Mais Soja)