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Novidades do agro em 2021: rentabilidade da soja, preço do milho em alta e mais!

2 de fevereiro de 2021

2021 começou com algumas boas notícias, alguns desafios e muita expectativa para diversos setores produtivos da agricultura e pecuária. Após um ano de 2020 muito turbulento e que, apesar das dificuldades, rendeu boas marcas para o agro no geral, o começo deste ano sinalizou já boas oportunidades de negócio para vários setores produtivos ligados ao campo. 

Aproveitando uma época importante do planejamento, e também, da definição de calendários para todo o ano, neste post do blog, queremos aproveitar e falar de algumas informações importantes que devem “pautar” o mercado e toda a cadeia produtiva ligada ao agro nestes primeiros meses de 2021. Vamos lá: 

Soja
Boa notícia para os sojicultores. Segundo algumas pesquisas o rendimento das safras desta cultura deve avançar já pela 15ª safra consecutiva no ano de 2021. Pelo menos, estas foram as informações divulgadas pela Consultoria DATAGRO na última semana de janeiro.

Segundo divulgado, o bom resultado virá, de acordo com os analistas, apesar dos maiores custos de produção. De acordo com os dados, a DATAGRO mantém a projeção da safra 2020/21 de soja do Brasil em 135,6 milhões de toneladas, 6,6% acima dos 127,2 mi de toneladas do ano passado.

De acordo com a DATAGRO, a lucratividade bruta mede a relação entre a receita média obtida e o custo de produção. Segundo a DATAGRO, na média brasileira, o produtor que optou por segurar o produto e vendê-lo apenas no final do ano, pensando na soja como um ativo financeiro, teve uma rentabilidade real positiva de 65,35% em 2020, já descontada a inflação de 5,64% (índice IPC da Fipe), desempenho superior a todas as demais opções de investimentos.

Milho
Você já conferiu aqui no blog da Fertybio, sobre a boa expectativa para o preço do milho no mercado financeiro neste ano, sobretudo na Bolsa de Valores brasileira (B3). Agora, novas análises reforçam ainda mais essa estimativa favorável para a cultivar.

Segundo divulgado anteriormente, e agora com informações reforçadas pela TF Agroeconômica, ainda existe uma demanda forte de milho no Brasil, já que as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas, o que mantém o mercado confiante de que os preços permanecerão firmes. Além disso, diversos produtos concorrentes do milho (como o farelo de soja, e o próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021. Isso significa que em uma concorrência para compras, pelo fator preço, muitos ainda irão optar pelo milho e derivados. 

Segundo divulgado na última semana de janeiro, o mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em alta novamente, retomando a ascensão que lhe está implícita. Com isto, a cotação de março subiu R$ 0,51 no dia para R$ 81,41; a de maio avançou R$ 0,43 para R$ 81,79 e a de julho avançou R$ 0,04 para R$ 75,03.  Aqui no nosso site, diariamente você pode conferir também as diferentes cotações de produtos variados (com atualização diária).

Confira também alguns dos produtos mais indicados para o favorecimento da rentabilidade na produção de milho

Feijão em alta para produtores do Sul (SC)
Produtores de feijão, sobretudo em lavouras de Santa Catarina, vivem um ciclo de aumento nos preços. A elevação dos preços pagos ao produtor de feijão se contrapõe à queda de valores no milho, soja e trigo em Santa Catarina, conforme o boletim agropecuário de janeiro.

O estudo é emitido mensalmente. Em dezembro, os produtores de feijão-preto em Santa Catarina receberam valores 96,14% maiores do que os praticados no mesmo mês do ano anterior. Em relação a novembro, a elevação foi de 3,82%. No caso do feijão-carioca, o preço médio mensal pago aos produtores de em dezembro teve aumento de 1,75% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2019, o preço do feijão-carioca valorizou cerca de 39%.

Gostou? Para estar sempre atualizado sobre as últimas novidades no campo e nos negócios, acompanhe as redes sociais da Fertybio para ficar sempre atualizado sobre os negócios da produção rural. Até mais!

(Com informações G1 Agro, Canal Rural e Notícias Agrícolas)